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Tudo sobre a região do Anhanduizinho

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Campo Grande, terça-feira, 13 de fevereiro de 2024.

operação cerol

Guarda Civil Muncipal faz ações em bairros da região do Anhanduizinho contra o uso de cerol nas pipas

Por Gilson Giordano em 09/01/2024 às 09:07

Todo o material apreendido pela GCM será incinerado em momento oportuno (Foto: Divulgação)

Os motociclistas residentes nos bairros que formam a região do Anhanduizinho, a maior entre as sete da Capital de MS, onde residem mais de 220 mil habitantes, devem ficar muito mais que atentos durante o trajeto pelas ruas de forma geral, em todos os bairros, pois o saldo apresentado pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Campo Grande, conforme a deflagração da Operação Cerol, pode ser considerado como “alarmante” diante do número de apreensões dos artefatos.

Ainda em período de férias letivas, é comum nos fins de semana, o encontro de pessoas nas mais variadas idades para empinar as pipas, pandorgas para outros enquanto que alguns definem como papagaio, mas que sempre fazem uso do cerol ou outro produto que o valha, causando sérios acidentes aos motociclistas.

O desencadeamento da Operação Cerol aconteceu nas sete regiões da cidade e para tanto, foram utilizados 73 guardas e 32 viaturas entre motos e carros, principalmente nas regiões definidas de forma jocosa como “periféricas”, onde o lazer, a prática de esporte, cultura entre outros é escasso e a saída encontrada por muitos é a prática de soltar pipas, pandorgas ou os papagaios.

Conforme a GCM, durante a ação realizada sábado (6) e domingo (7), foram apreendidos mais de 80 carreteis com linha de cerol do tipo chilena, além de 31 pipas com cerol. Foram realizadas 310 abordagens de orientação sobre o crime praticado ao utilizar esses artefatos, sendo que, os que foram apreendidos, serão incinerados em um momento oportuno.

Diante de tal número apresentado, o titular da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes), fez questão de ressaltar que, o uso dos apetrechos acima mencionados, não é crime. No entanto, para a prática de tal brincadeira em área aberta e com toda segurança é preciso ter atenção quanto à proibição do uso de linhas cortantes, como a chilena, a indonésia ou a com cerol.

Veja as diferenças

A linha com cerol é a mais tradicional e usada há muitos anos. Tal artefato é feito com cola e vidro moído.  Quanto a linha chilena, a mesma é feita com linha de algodão misturada ao óxido de alumínio e pó de quartzo. A linha indonésia é sintética e feita com carbeto de silício resultado da mistura entre areia e coque de petróleo e uma cola instantânea, chamada de cianoacrilato, um tipo de cola de alta resistência. Vale salientar que as duas últimas da relação acima mencionada, são consideradas quatro vezes mais cortantes que a linha apenas com cerol.

Antena corta pipa

Diante do grande número de apreensão registrada em apenas dois dias, o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (DETRAN-MS), dá como dica aos motociclistas, o uso da antena corta pipa, destacando que o mesmo não é obrigatório, mas é de extrema importância o uso, para evitar os acidentes, como o que aconteceu na semana passada que culminou com a realização da Operação Cerol, ocorrida no bairro Nova Campo Grande, que vitimou uma motociclista.

Para evitar o risco da integridade física do motociclista, DETRAN-MS recomenda o uso da antena para pipa (Foto: Divulgação)

O acessório tem um preço que varia de 30 a 80 reais, mas já foi deixado de lado por comprometer a estética do veículo.

Dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros Militar, em 2.023 foram registrados dois acidentes com cerol e agora, o mais recente, na semana passada.

Vale lembrar que, o uso de cerol ou qualquer outro tipo de material cortante em pipas é crime e o infrator está sujeito ao pagamento de uma multa de 20 UFERMS (R$ 957,40), que será cobrada em dobro, em caso de reincidência.

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